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Razão Social Positivo Tecnologia S.A.
Fundação 26 maio, 1989
Curitiba (PR)

Positivo

A Positivo é uma empresa de tecnologia fundada no Brasil em 1989. Já a sua história começou pouco mais de uma década antes, na cidade de Curitiba, no Paraná.

Em 1972, um grupo de professores decidiu começar a oferecer aulas preparatórias para o vestibular, algo relativamente novo na época. Dois anos depois, o cursinho deu tão certo que logo se tornou uma escola de Ensino Médio chamada Colégio Positivo. E em 1977, o recém-formado Grupo Positivo começou também a oferecer aulas para o Ensino Fundamental e Superior.

A partir das demandas das escolas da rede é que se formaram as empresas do Grupo Positivo. Nos primeiros anos, foi fundada a Posigraf, uma gráfica cujo objetivo era suprir as demandas de material didático, mas ao final dos anos 80, já atendia clientes fora da rede. Depois, em maio de 1989, veio a Positivo Informática, que surgiu como uma fornecedora de computadores para escolas.

Porém, com o início do Plano Collor no ano seguinte, o sistema privado de educação ficou enfraquecido, o que impactou os negócios da Positivo Informática. Então, a empresa decidiu expandir sua atuação e começar a fabricar também computadores para o governo, disputando licitações. Assim, ao longo da década, o Estado se tornou responsável por 60% da sua receita.

Foi só na transição presidencial entre Fernando Henrique Cardoso e Lula, em 2003, que a Positivo Informática perdeu seu principal cliente. Ao sair, o recém ex-presidente interrompeu a encomenda de computadores. E assim, a empresa decidiu novamente expandir sua atuação, desta vez para o varejo. Para isso, fechou parceria com grandes lojistas como Magazine Luiza e Ponto Frio.

Em 2004, a Positivo Informática atingiu o recorde 80 mil vendas em um ano. E ao final da década, passou a atender também clientes do segmento corporativo. Entre 2012 e 2017, o mercado de computadores estava perdendo espaço para o de celulares. Durante esse período, a Positivo desacelerou, diminuiu de tamanho e começou a fabricar seus próprios smartphones.

Foi nessa época, mais especificamente em 2015, que a empresa lançou a Quantum, sua marca de celulares intermediários. E também, que fez parcerias para trazer de volta empresas que haviam abandonado o mercado brasileiro, como a Vaio, de computadores, e a Huawei, de celulares — apesar desta última só ter durado alguns meses.

A partir de 2017, o movimento de diversificação aumentou e a marca chegou a mudar de nome, abandonando Positivo Informática para se chamar Positivo Tecnologia. Além disso, começou a fabricar produtos para os mercados de casa inteligente, segurança eletrônica e servidores. E em 2019, se separou de vez das suas origens, com a venda da Universidade Positivo.

Dois anos depois, já em 2021, a Positivo ganhou outra licitação do governo, desta vez para produzir as novas urnas eletrônicas das Eleições de 2022. No mesmo ano, a empresa registrou seu maior lucro anual em uma década, de R$ 196 milhões, e foi avaliada em um bilhão e meio de reais.

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